Mini Enduro: o sonho de uma geração

A Yamaha fez das Mini Enduro o desejo de consumo de toda uma geração que já nasceu apaixonada por motos. Confira o post e mate a saudade!

Em 1971,  a Yamaha lança as conhecidas MINI ENDURO, com os modelos JT 60 e FT 50, que eram miniaturas da DT, com aros de 15 polegadas, quase a metade do peso e um preço acessível. Tudo isso fez das Mini Enduro objetos de desejo de muitos jovens e a porta de entrada para a paixão pelo motociclismo.

 

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A Mini Enduro original é a FT-1 50 que, para os Estados Unidos, foi exportada com motor de 60cc, para-lama dianteiro alto, sem luzes de sinalização e com velocímetro em milhas. O câmbio de 4 marchas mais simples – todas engatadas para baixo – foi um fator decisivo para a adesão de muitos adolescentes iniciantes. Contava com o sistema Autolube, que misturara o óleo à gasolina a partir de um reservatório separado, evitando assim a necessidade de adição no tanque a cada abastecimento.

 

As FT 50 e JT 60 só foram produzidas por dois anos e, depois, substituídas pelas GT 50 e GT 80, seguindo a atualização de design da DT 250 e adotando a nova geração de motores com Torque Induction – sistema de válvula de palhetas que variava a abertura na admissão, aumentando o torque em baixas rotações. Outras características facilmente identificáveis no novo motor eram o cilindro mais vertical e o carburador visível, uma vez que na FT ficava embutido na lateral direita do cárter, com o pino do afogador instalado logo acima da grande tampa ovalada.

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Com seus 4 cv e capacidade para acelerar até 70 km/h, a Mini Enduro iniciou legiões de motociclistas nos anos 1970, que aprenderam com ela a trocar de marcha e começaram a dar seus saltos para ingressar no motocross ou no enduro.

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Yamaha GT 50 1974